Danny Olliveira, produtora teatral e cultural, produz há mais de dez anos espetáculos teatrais no eixo Rio-São Paulo. Priscilla Coutto, cantora e produtora cultural e de eventos, com 20 anos de carreira, embarca em sua primeira experiência teatral ao lado de Danny Olliveira e já promete “me identifico com várias vertentes culturais e certamente quero produzir teatro também!”. Danny e Pri formam uma dupla nos eventos realizados por Priscilla (Níver da Pri, Bloco da Pri, Shows Particulares, além de outros). Joseenses, querem fazer este intercâmbio cultural, trazendo novos projetos para o vale e expandindo para outros estados os projetos de Priscilla.
A dupla já busca um novo texto e pretendem também produzir um musical na área teatral. O espetáculo tem a realização de Danny Olliveira e Leonardo Miggiorin, sócios no projeto O que faremos com Walter”
Os produtores entregaram a missão de dirigir o espetáculo aqui no Brasil à Jorge Farjalla. Farjalla é um dos diretores mais comentados na cena teatral por sua inovadora e certeira visão de encenar textos clássicos e contemporâneos, assim como fez em seus últimos premiados espetáculos, sucesso de público: Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças e O Mistério De Ìrma Vap.
O espetáculo é apresentado pela Bradesco Seguros, por meio do Circuito Cultural Bradesco Seguros. O sucesso absoluto de público e crítica na Argentina de O Que Faremos com Walter? é motivado pelo humor ácido e inteligente de Juan José Campanella, vencedor do Oscar por O Segredo dos seus olhos. Junto com Emanuel Diez transformam uma situação corriqueira de uma reunião de condomínio numa comédia absoluta, onde algumas vezes o espectador ri para não chorar das situações, atitudes e palavras proferidas na reunião extraordinária para saber o que fazer com o funcionário sexagenário. Nomes estrelados não faltam: Grace Gianoukas, Flávio Galvão, Elias Andreato, Norma Blum, Marcello Airoldi, Marianna Armellini , Fernando Vitor
Moradores do condomínio convocam uma reunião extraordinária para decidirem o que fazer com Walter, zelador do edifício há anos.
O início, tudo é amenidade. A comicidade começa quando discussões sérias, referente aquele condomínio, são expostas, o que também induz o público à emoção. Mas uma grande confusão é instalada e situações corriqueiras de nosso dia a dia nos fazem rir com a identificação de um vizinho ou até de você mesmo. Todo tipo de absurdos, que faz o público rir de situações constrangedoras, são expostas. Um fato inesperado acontece. A chegada da irmã gêmea do Zelador também é uma linha condutora da história. As discussões entre os personagens, apontam traições e atitudes diferentes entre as gerações.
A comédia escrita pelos argentinos Juan José Campanella e Emanuel Díez, traz de forma irreverente, o cotidiano vivido por tantos condôminos. E uma pergunta que não quer calar: o que aqueles condôminos farão com Walter?
Em cartaz até 23 de abril no Teatro Opus Frei Caneca, São Paulo.
